Milium, também chamado de mília, são pequenos cistos epidérmicos que em forma de bolinhas esbranquiçadas ou amareladas, aparecem na pele devido ao acúmulo de queratina, proteína e células mortas nos poros, podendo ser únicos ou múltiplos, totalmente benignos. As lesões são mais frequentes no rosto próximos aos olhos, mas podem aparecer em qualquer lugar e idade, no entanto muito comum em recém-nascidos.
Existem de dois tipos miliuns: primário e secundário. Os primários aparecem em recém-nascidos, no rosto, em especial no nariz, ocorrendo em cerca de 50% dos bebês e desaparecem naturalmente após alguns dias. Os secundários se manifestam em qualquer idade e em qualquer parte do corpo, a sua causa pode ser genética.
O aparecimento resulta da proliferação de células da epiderme dentro da derme, o que pode ser devido a doenças dermatológicas, danos causados pelo sol ou ao processo de cicatrização local. Por isso, pode aparecer após tratamentos de dermoabrasão (em que a pele é lixada e desgastada) ou mesmo tratamentos usando laser, ou seja, processos que promovam cicatrização rápida da pele. Também são frequentemente confundidos com acne, mas se diferenciam por não apresentar inflamação ou coceira.
O milium não requer tratamento, uma vez que não faz mal para a saúde, porém traz incômodo estético ao surgir no rosto apresentando volume, tornado difícil de esconder com maquiagem. Neste caso, a solução é removê-los para ter uma pele mais lisa e uniforme.
A retirada é feita na limpeza de pele com uma agulha fina, depois a área afetada é cauterizado que não haja infecção ou inflamação.
Não existem métodos que consigam prevenir o aparecimento de milium na pele, no entanto, mantê-la sempre limpa e usar produtos que não contribuam com a oleosidade são boas práticas que ajudam a afastar o problema.